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Neste Evangelho encontramos Jesus
instituindo o casamento como matrimônio, sacramento. E aí se estabelece a
Indissolubilidade do Matrimônio. Porém todo aquele que constituiu o sacramento
do Matrimônio e se separou e agora está em uma segunda união está vivendo o
pecado do adultério de maneira costumas... Pois não pode se arrepender e nem
prometer que não irá mais pecar na hora da confissão. O padre fica impedido de
absolver desse pecado e nós por consequência, de ir à comunhão e tudo que está
ligada a ela. Não é a Igreja que nega, é consequência das nossas próprias
escolhas e temos que ser responsáveis por elas. Ninguém tem que julgar o porquê
de uma separação... Ninguém tem que apontar um casal em segunda união como se
fossem errados... Mas estes casais também precisam entender que existem
direitos e deveres e não é só na Igreja... Amor é uma coisa que me transporta
para o outro, precisamos pensar nas famílias do mundo antes de pensar só na
nossa conveniência. Em qualquer grupo a que pertencemos temos que obedecer e
fazer nossa parte.
A “Familiares Consórtio 84” diz claramente que os casais em segunda união pertencem a Igreja... porém vivamos nosso batismo, vamos cumprir nossa missão e Cristo pertence a tudo isso... Sem tirar em nada a grande importância da comunhão... precisamos entender que Cristo está também nas pessoas, nas nossas atitudes e principalmente no nosso testemunho de batizados.
A “Familiares Consórtio 84” diz claramente que os casais em segunda união pertencem a Igreja... porém vivamos nosso batismo, vamos cumprir nossa missão e Cristo pertence a tudo isso... Sem tirar em nada a grande importância da comunhão... precisamos entender que Cristo está também nas pessoas, nas nossas atitudes e principalmente no nosso testemunho de batizados.
Se lermos os documentos da Igreja
com atenção veremos que não há nada na Igreja que nos renegue... Ninguém está
dizendo que não “pode” comungar, mas é uma questão de obediência e testemunho. O
Que está em jogo não é a nossa condição familiar que Deus acolhe com
misericórdia e nos ama incondicionalmente, mas sim o futuro de todas as
famílias... se somos verdadeiramente cristãos devemos conhecer melhor a vontade
de Deus e o que diz nossa Igreja... Pois não somos os únicos que precisamos de
ajuda e comungar sem estar em estado de graça é comungar nossa própria
condenação, E S. Paulo, na sua epístola
aos Coríntios (11, 23 - 30): "Eu recebi do Senhor... que, na noite em que
foi traído, tomou o pão. E tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei:
isto é o meu corpo que será entregue por vós; fazei isto em memória de mim. Do
mesmo modo, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Esta é a nova aliança no
meu sangue, fazei isto, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este
cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha. Portanto, qualquer que
comer este pão ou beber o cálice indignamente, será culpado do corpo e do
sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo... Porque o que come e
bebe indignamente, come e bebe para si mesmo sua própria condenação, não
discernindo o corpo do Senhor. Por causa disto há entre vós muitos fracos e
doentes e muitos que dormem (o sono da morte)" (I Cor 11, 23 - 30).
Sem
contar que podemos fazer nossa comunhão espiritual e como disse nessa
publicação dar nosso testemunho de cristão onde formos... Porém meios de salvação
não falta e a Igreja nos acolhe de braços abertos, se alguns homens ignoram a
vontade de Deus é particular deles, não
é vontade da Igreja, Ela não quer que ninguém fique a margem... Mas também podemos buscar Cristo em outros lugares, como a comunhão
da Palavra, a comunhão espiritual, a adoração, caridade, serviço, justiça, educação
dos filhos na fé, visitas ao Santíssimo e testemunhar a favor da indissolubilidade
do Sacramento do Matrimônio para o bem comum da Família Cristã, pois sei que
Cristo está presente na minha vida e também na minha família. Não foi o homem
que inventou... Jesus amava e acolhia, mas também ensinava. Deus é pai e a
Igreja é mãe... Acolhe, ama e educa!
Angela Del Rey 25/04/2015