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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

SEMANA NACIONAL PELA VIDA
Escrito por CNBB - Ter, 13 de Outubro de 2009 14:16

Na primeira semana de outubro, há vários anos, realiza-se em todo o Brasil a Semana Nacional pela Vida, com o objetivo de promover a maior valorização da vida humana, desde seu início, na concepção, até à morte natural. A comemoração se encerra com o “Dia do Nascituro”, 8 de outubro, chamando a atenção para aqueles seres humanos que já existem, mas ainda não nasceram.

Cada criança que vem ao mundo é promessa de renovação da humanidade e esperança de um futuro novo. As mulheres que acolhem com generosidade a maternidade e geram novas vidas para a pequena e a grande família humana merecem nosso respeito e apoio.É preocupante como a percepção do valor da vida humana vai sendo perdida; os fatos de violência contra a pessoa e, muitas vezes, contra sua vida, difundidos diariamente pela mídia, acabam se tornando parte da inevitável e banal ordem do dia e já não suscitam mais horror e indignação ética; mal caímos na conta de que a próxima vítima poderemos ser nós mesmos, ou alguém de nossos familiares ou amigos. Nem se trata da falta de leis ou de mecanismos para punir tais crimes, mas de uma verdadeira insensibilidade diante do desrespeito à vida humana. Já o papa Paulo VI alertava contra os riscos de certa “cultura da morte”, que vai sendo aceita.
Diante disso, a Igreja anuncia ao mundo “evangelho da vida”, destacando que esta é um dom precioso e único de Deus e, por isso mesmo, deve ser acolhida com gratidão e respeito. Por outro lado, a Igreja afirma que a ninguém é consentido apossar-se da vida do próximo. O ser humano nunca pode ser reduzido a um “objeto”, nem ser entregue ao arbítrio de quem quer que seja, porque possui uma dignidade originária, que o faz merecedor do mais absoluto respeito. Como conseqüência disso, ninguém está autorizado a tirar a vida do próximo. Mesmo incompreendida e criticada, a Igreja continua a lembrar o preceito da Lei de Deus - “não matarás” -, não importando que se trate de pessoa adulta, criança, doente, ou de um feto ou bebê que está por nascer. A vida do ser humano precisa ser sempre respeitada. Viver é bom e a vida é bela; matar, ou fazer violência a alguém não é nem belo, nem bom. A proteção da vida de todo ser humano, mediante leis eficazes, é um direito dos cidadãos e um dever do Estado. O remédio só pode ser a proposta, às novas gerações, da beleza da família e do matrimônio; na família aprende-se a amar, a respeitar e favorecer a dignidade dos demais a cultivar o diálogo, a disponibilidade desinteressada, o serviço generoso e a solidariedade profunda para com os outros. Além de ser isso adequado às exigências mais profundas do coração humano e da dignidade da pessoa, isso também vai ao encontro das necessidades sociais e mesmo econômica.
A semana nacional pela vida e o dia do nascituro querem ajudar a manter despertada a consciência do povo brasileiro em relação ao cuidado com a pessoa humana e, sobretudo, de sua vida, que também é seu maior bem.
1º DIA: MEIO AMBIENTE

Oração do Papa João Paulo II pela Vida!
Ó Maria, aurora do mundo novo, mãe dos viventes, confiamos-vos a causa da vida: olhai, Mãe, para o número sem fim de crianças a quem é impedido nascer, de pobres para quem se torna difícil viver, de homens e mulheres vítimas de inumana violência, de idosos e doentes assassinados pela indiferença ou por uma suposta compaixão. Fazei com que todos aqueles que crêem no Vosso Filho saibam anunciar, com desassombro e amor, aos homens do nosso tempo o Evangelho da vida.
Alcançai-lhes a graça de o acolher como um Dom sempre novo, a alegria de o celebrar com gratidão em toda a sua existência, e a coragem para o testemunhar com laboriosa tenacidade, para construírem, juntamente com todos os homens de boa vontade, a civilização da verdade e do amor, para louvor e glória de Deus Criador e amante da vida. Amém.
MUSICA:

TEXTO:
A preservação do meio ambiente, a promoção do desenvolvimento sustentável e a atenção especial à mudança climática constituem questões de grave preocupação para toda a família humana. Nenhuma nação ou setor comercial pode ignorar as implicações éticas presentes em todo o desenvolvimento econômico e social. Com clarividência cada vez mais acentuada, a investigação científica tem demonstrado que o impacto das ações humanas em qualquer lugar ou região pode ter efeitos mundiais. As conseqüências do desrespeito pelo meio ambiente não podem ser limitadas a uma área ou a uma população imediata, porque elas prejudicam sempre a coexistência humana e, assim, atraiçoam a dignidade humana e violam os direitos dos cidadãos que desejam viver num ambiente sadio (cf. ibid., nn. 8-9).

PALAVRA DE DEUS: SALMOS 8, 1-9


MENSAGEM:
Ei! É você mesmo, está me ouvindo?
Quem fala sou eu, o Meio Ambiente.
Estou triste e arrasado, O homem me despreza, Ele não me valoriza Já fiz de tudo para conquistar sua confiança, porém todas as tentativas foram inúteis, e cada dia que passa continua tirando pedaços de mim.
Eu tento mostrar-lhe a minha importância, mas ele não me ouve, nem sequer pára um segundo para refletir sobre minha utilidade, e o que represento para o planeta.
Pobre coitado nem se toca que faço parte de tudo que há no planeta. Que sou a água que sacia tua sede.
Que sou o alimento que mata tua fome. Que sou o ar que respiras. Aliás, sou a tua vida, e me destruindo conseqüentemente estará planejando tua própria morte.
Entendo que estas ações não têm fundamentos conscientes, e sim a presença de uma ganância ilusiva de poder. O pior disso tudo é que a inteligência do homem não é capaz de perceber que o dinheiro não se come, nem se bebe, nem se respira. Muito menos, salva vida. Pode ser que ele até descubra algum dia, porém será muito tarde.
Você que parou pra me ouvir, não me deixe morrer. Por favor, Salve-me! Salve-me! Salve-me...!

REFLEXÕES:
1 – Quem de nós consideramos o meio ambiente como fonte de vida e presente de Deus para todos nós?
2 – O que representa para mim viver e promover a vida através do meio ambiente respeitando a vontade de Deus?
3 – Que ações concretas podemos estabelecer para que a nossa parte seja feita em devesa do meio ambiente?

MUSICA:
ORAÇÃO FINAL:
PRECES ESPONTANEAS E AGRADECIMENTOS!
TAREFA: ESTABELECER UMA AÇÃO CONCRETA PARA SER REALIZADA!



2º DIA: ECOLOGIA HUMANA

Oração do Papa João Paulo II pela Vida!
Ó Maria, aurora do mundo novo, mãe dos viventes, confiamos-vos a causa da vida: olhai, Mãe, para o número sem fim de crianças a quem é impedido nascer, de pobres para quem se torna difícil viver, de homens e mulheres vítimas de inumana violência, de idosos e doentes assassinados pela indiferença ou por uma suposta compaixão. Fazei com que todos aqueles que crêem no Vosso Filho saibam anunciar, com desassombro e amor, aos homens do nosso tempo o Evangelho da vida.
Alcançai-lhes a graça de o acolher como um Dom sempre novo, a alegria de o celebrar com gratidão em toda a sua existência, e a coragem para o testemunhar com laboriosa tenacidade, para construírem, juntamente com todos os homens de boa vontade, a civilização da verdade e do amor, para louvor e glória de Deus Criador e amante da vida. Amém.

MUSICA:

TEXTO:
É vital respeitar a ecologia da natureza, se não quisermos causar sérios prejuízos ao mundo que as gerações futuras hão-de herdar de nós. Ainda mais urgente, embora mais difícil, é a necessidade de aprender a respeitar a ecologia do mundo humano, com a qual me refiro à própria pessoa humana e às suas implicações sociais.
A família, a célula básica da sociedade e o indicador mais seguro da saúde e da estabilidade de uma nação. As tentativas de definir a família como algo diferente da solene união perpétua entre um homem e uma mulher, em vista da procriação e da educação dos próprios filhos, estão destinadas a demonstrarem-se destruidoras. Esta reivindicação não é um problema de apego a um modelo cultural do passado, que se rejeita a encarar os fatos, mas precisamente o reconhecimento de uma verdade fundamental: a família é a célula básica da sociedade humana não só porque é nesse contexto que nasce a vida do homem, mas porque é ali que os filhos aprendem melhor as disposições e as habilidades de que têm necessidade para crescer como seres humanos sazonados, capazes de contribuir para a vida comum e o bem da sociedade. É na família que eles aprendem da melhor forma a verdade daquilo que significa ser uma pessoa dotada de inteligência e vontade, chamada à liberdade e à responsabilidade, desafiada por direitos e deveres. Os fatos sugerem uma lógica que é clarividente e infalível: quando as famílias são débeis, significa que a sociedade é incapaz de tutelar os seus membros, especialmente os jovens, na edificação do bem comum. Os indivíduos e até mesmo as estruturas sociais são depauperados por formas de egoísmo e de escapismo, que deixam pouco espaço ao compromisso, ao amor abnegado e à solidariedade para com os membros mais frágeis da sociedade.
Outro elemento-chave da ecologia humana é a inviolabilidade da vida do homem, de modo especial no seu início e no seu termo. O direito humano primordial e mais fundamental de todos é o direito à vida, e quando este é espezinhado, todos os outros são ameaçados. A presunção de que o aborto e a eutanásia são direitos humanos merecedores de uma sanção legislativa é considerada pela Santa Sé como uma contradição que corresponde à negação da dignidade e liberdade humanas, as quais deveriam ser tuteladas pela lei.

PALAVRA DE DEUS: (Nm 6, 25); Sl 67 [66], 2-3).

MENSAGEM: Cuidado!
Não coloque em risco, a vida de tantas pessoas. Todos vão sofrer no futuro, até os que ainda hoje, não nasceram. Cuidado, pois o seu futuro pode acabar... Antes mesmo de começar! Quem espera uma solução hoje, quase sempre é o que desmata, o que destrói, o que vai sofrer mais ainda. Não importa. Se não é você que desmata, mas mesmo assim, para viver, você precisa: Ajudar, reciclar e amar, a natureza que tanto nós amamos! Cuidado! Cuide do planeta hoje, pois no futuro, você não vai querer viver. (Ana Paula Vieira Machado)

REFLEXÕES:
1 – Você já parou para pensar no seu próximo quando o assunto é ecologia. Sabe o que significa agredir? Tem consciência de que essa ação atinge toda humanidade, nessa geração e em gerações futuras?
2 – O que você enquanto comunidade e Igreja viva pode fazer de concreto para que a ecologia humana seja uma realidade?
MUSICA:
ORAÇÃO FINAL:
PRECES ESPONTANEAS E AGRADECIMENTOS!
TAREFA: ESTABELECER UMA AÇÃO CONCRETA PARA SER REALIZADA!

3º DIA: SEXUALIDADE HUMANA

Oração do Papa João Paulo II pela Vida!
Ó Maria, aurora do mundo novo, mãe dos viventes, confiamos-vos a causa da vida: olhai, Mãe, para o número sem fim de crianças a quem é impedido nascer, de pobres para quem se torna difícil viver, de homens e mulheres vítimas de inumana violência, de idosos e doentes assassinados pela indiferença ou por uma suposta compaixão. Fazei com que todos aqueles que crêem no Vosso Filho saibam anunciar, com desassombro e amor, aos homens do nosso tempo o Evangelho da vida.
Alcançai-lhes a graça de o acolher como um Dom sempre novo, a alegria de o celebrar com gratidão em toda a sua existência, e a coragem para o testemunhar com laboriosa tenacidade, para construírem, juntamente com todos os homens de boa vontade, a civilização da verdade e do amor, para louvor e glória de Deus Criador e amante da vida. Amém.

MUSICA:

TEXTO:
Diferenças entre sexo, sexualidade e genitalidade
Quando falamos de sexo ou sexualidade podemos confundir estes termos com genitalidade. Utilizamos estas três palavras como se tivessem o mesmo significado, mas, talvez, já tenha chegado o momento de estabelecer a diferença entre estes termos.
Sexo
• Condição orgânica que distingue o macho da fêmea nos organismos heterogaméticos.
• Sexo feminino e sexo masculino.
• Conjunto dos órgãos sexuais masculinos ou femininos e, de modo especial, os órgãos externos.
Genitalidade
• Relativo ao sexo e ao aparelho reprodutor do ser humano e dos animais.
Sexualidade
• É um elemento básico da personalidade, um modo próprio de ser, de se manifestar, de se comunicar com os outros, de sentir, expressar e viver o amor humano.
• A sexualidade humana é especificamente distinta da sexualidade animal. A sexualidade não se identifica com a genitalidade.
• A sexualidade invade tudo: a psicologia, as relações humanas, nossa personalidade. Matiza o modo de entender-se e de entender a realidade. Uma reflexão sobre a sexualidade somente pode ser elaborada a partir de uma concepção integral da pessoa, perguntar pelo sexo é perguntar pelo homem. Toda atividade, toda conduta, todo sentimento e emoção estão impregnados pela sexualidade.
A sexualidade humana é, portanto, um Bem: parte daquele dom criado que Deus viu ser « muito bom » quando criou a pessoa humana à sua imagem e semelhança e « homem e mulher os criou » (Gen. 1, 27). Enquanto modalidade de se relacionar e se abrir aos outros, a sexualidade tem como fim intrínseco o amor, mais precisamente o amor como doação e acolhimento, como dar e receber. A relação entre um homem e uma mulher é uma relação de amor: « A sexualidade deve ser orientada, elevada e integrada pelo amor, que é o único a torná-la verdadeiramente humana ». Quando tal amor se realiza no matrimônio, o dom de si exprime, por intermédio do corpo, a complementaridade e a totalidade do dom; o amor conjugal torna-se, então, força que enriquece e faz crescer as pessoas e, ao mesmo tempo, contribui para alimentar a civilização do amor; quando pelo contrário falta o sentido e o significado do dom na sexualidade, acontece « uma civilização das "coisas" e não das "pessoas"; uma civilização onde as pessoas se usam como se usam as coisas. No contexto da civilização do desfrutamento, a mulher pode tornar-se para o homem um objeto, os filhos um obstáculo para os pais ».

PALAVRA DE DEUS: Gen. 1, 27

MENSAGEM: Atire a Primeira Flor
Quando tudo for pedra, atire a primeira flor; Quando tudo parecer caminhar errado, seja você a tentar o primeiro passo certo; Se tudo parecer escuro, se nada puder ser visto, acenda você a primeira luz, traga para a treva, você primeiro, a pequena lâmpada; Quando todos estiverem chorando, tente você o primeiro sorriso; talvez não na forma de lábios sorridentes, mas na de um coração que compreenda, de braços que confortem; Se a vida inteira for um imenso não, não pare você na busca do primeiro sim, ao qual tudo de positivo deverá seguir-se; Quando ninguém souber coisa alguma, e você souber um pouquinho, seja o primeiro a ensinar, começando por aprender você mesmo, corrigindo-se a si mesmo; Quando alguém estiver angustiado à procura, consulte bem o que se passa, talvez seja em busca de você mesmo que este seu irmão esteja; Daí, portanto, o seu deve ser o primeiro a aparecer, o primeiro a mostrar-se, primeiro que pode ser o único e, mais sério ainda, talvez o último; Quando a terra estiver seca, que sua mão seja a primeira a regá-la; Quando a flor se sufocar na urze e no espinho, que sua mão seja a primeira a separar o joio, a arrancar a praga, a afagar a pétala, a acariciar a flor; Se a porta estiver fechada, de você venha a primeira chave; Se o vento sopra frio, que o calor de sua lareira seja a primeira proteção e primeiro abrigo. Se o pão for apenas massa e não estiver cozido, seja você o primeiro forno para transformá-lo em alimento. Não atire a primeira pedra em quem erra. De acusadores o mundo está cheio; nem, por outro lado, aplauda o erro; dentro em pouco, a ovação será ensurdecedora; Ofereça sua mão primeiro para levantar quem caiu; sua atenção primeiro para aquele que foi esquecido; seja você o primeiro para aquele que não tem ninguém; Quando tudo for espinho, atire a primeira flor; seja o primeiro a mostrar que há caminho de volta, compreendendo que o perdão regenera, que a compreensão edifica, que o auxílio possibilita, que o entendimento reconstrói. Atire você, quando tudo for pedra, a primeira e decisiva flor. (Glácia Daibert)


REFLEXÕES:

1 – Você conhece o suficiente sobre sexualidade humana para ter segurança na hora de educar seus filhos?
2 – Como a sexualidade é vivida e encarada no seu lar? Tem Consciência da espiritualidade que a sexualidade sadia representa em nosso viver?
3 – Como podemos fazer algo de concreto para que nossos jovens conheçam a beleza e a santidade da sexualidade?

MUSICA:
ORAÇÃO FINAL:
PRECES ESPONTANEAS E AGRADECIMENTOS!
TAREFA: ESTABELECER UMA AÇÃO CONCRETA PARA SER REALIZADA!
4º DIA: ANENCÉFALOS: QUANTAS INTERROGAÇÕES!

Oração do Papa João Paulo II pela Vida!
Ó Maria, aurora do mundo novo, mãe dos viventes, confiamos-vos a causa da vida: olhai, Mãe, para o número sem fim de crianças a quem é impedido nascer, de pobres para quem se torna difícil viver, de homens e mulheres vítimas de inumana violência, de idosos e doentes assassinados pela indiferença ou por uma suposta compaixão. Fazei com que todos aqueles que crêem no Vosso Filho saibam anunciar, com desassombro e amor, aos homens do nosso tempo o Evangelho da vida.
Alcançai-lhes a graça de o acolher como um Dom sempre novo, a alegria de o celebrar com gratidão em toda a sua existência, e a coragem para o testemunhar com laboriosa tenacidade, para construírem, juntamente com todos os homens de boa vontade, a civilização da verdade e do amor, para louvor e glória de Deus Criador e amante da vida. Amém.

MUSICA:


TEXTO:
Um bebê anencéfalo é um ser humano vivo, por isso sua frágil vida deve ser respeitada, mesmo que sua sobrevivência após o nascimento seja muito breve. Aplica-se aqui o 5° mandamento do Decálogo: “não matarás”, uma lei antiga e civilizatória; religiosa, mas nem só religiosa pois no progresso das civilizações esse preceito ético fundamental foi assimilado nos códigos da maioria das nações e também na Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU.
Acima de concepções religiosas ou ideológicas; é questão de humanidade, não apenas de religião. Também por isso a postura da Igreja católica não se fundamenta apenas no seu pensamento religioso e suas convicções não se chocam necessariamente com o bom direito ou a ciência, nem estão fechadas para valores universais, compartilhados também com outros grupos religiosos e mesmo com ateus. Na defesa da vida não se deveria cair no ardil de contrapor argumentos de “religiosos” e de “não religiosos”; a desqualificação imediata do interlocutor “religioso” poderia ser discriminação religiosa.
No caso dos anencéfalos, duas questões são determinantes: são seres humanos, ou não? São seres humanos vivos, ou já mortos? as duas interrogações têm respostas positivas e, por isso, o tratamento jurídico e humano deve ser conseqüente. É sobre o status humano do feto ou bebê anencéfalo que se vai decidir; tudo o mais é secundário: o tempo de sobrevida, a perfeição do corpo, do cérebro ou de outro órgão, o aspecto estético, os sentimentos ou expectativas de outras pessoas... A inviolabilidade da vida é um direito primeiro. De toda maneira, à luz da sã razão, outras indagações pertinentes também precisam ser feitas:
Os anencéfalos têm uma dignidade humana a ser protegida por lei? A dignidade de um ser humano reside apenas em sua racionalidade bem funcionante? O resultado do eletroencefalograma deveria ser considerado o critério decisivo para declarar a morte dos anencéfalos? Como afirmar que está morto um feto que, com toda evidência, se desenvolve no seio da mãe? A certeza da brevidade da vida, após o nascimento, é argumento válido ou suficiente para antecipar a morte do bebê durante a gestação? O feto ou bebê anencéfalo possui uma grave patologia, ou ele próprio é a patologia que deve ser eliminada? O direito da mulher grávida ao bem-estar está acima do direito do bebê à sua frágil vida? A decisão sobre o aborto deve ser deixada somente à mulher? A mãe de um bebê anencéfalo fica mesmo aviltada em sua dignidade, ou não é a sociedade que acaba consagrando mais um preconceito social e cultural contra a dignidade e o respeito que merecem estas mulheres? A situação da mulher grávida de um bebê anencéfalo pode, honestamente, ser comparada com uma tortura? Liberar o aborto dessas frágeis criaturas humanas representa um verdadeiro progresso da humanidade, uma bela vitória da civilização e da cultura dos direitos humanos? Afinal, que mal cometeram os bebês anencéfalos para que se trame contra a vida deles? E aí vai mais uma pergunta: depois dos anencéfalos, qual será o próximo grupo de “incompatíveis com a vida”, de incômodos e indesejados na lista da eliminação? Cardeal Odílio Pedro Scherer

PALAVRA DE DEUS: João. 10, 10-11

MENSAGEM: A história de Maria Tereza, Anencéfala – Por Ana Cecília Araújo Nunes
Em julho - 24 - 2010

Hoje experimento uma liberdade interior surpreendente. Tenho a consciência limpa e tranqüila diante dos meus filhos (tenho outros três filhos, Ana Karine, 15 anos, Felipe José, 12 anos, e Maria Clara, 9 anos) e de todos. Com muita liberdade, dou a conhecer a pequena Maria Tereza, um sinal de esperança na vida, mesmo nas condições mais adversas. No início de março engravidei, e com doze semanas de gestação fiz um exame denominado translucência nucal, uma ultra-sonografia que revela se a criança tem alguma síndrome. Foi detectada uma má-formação grave denominada anencefalia. Somente quando o feto já está completamente formado é possível identificar o problema. Era uma menina!
Apesar do impacto da notícia, nem por um momento ventilei a possibilidade de um aborto. Procurei ter o máximo de informações sobre essa má-formação que, segundo a literatura médica, é uma das mais comuns. O bebê vive apenas horas ou, no máximo, de um a dois dias. Pensava naquele momento: “Minha mãe deu-me o direito de viver, e eu também vou dá-lo a minha filha. Não sou árbitro da vida. Deus deu a vida, pois que Ele a tire quando for hora. Cabe a mim a missão de acolher a vida, não importando as condições em que ela se apresente. Ou será que posso abandonar ou abreviar a vida do filho para o qual a medicina só prevê dias, ou horas?” Dizem alguns que o bebê anencéfalo sofre quando nasce: Será um sofrimento maior que ser arrancado aos pedaços no aborto por sucção, em que o feto é literalmente dilacerado?
Minha gravidez transcorreu normalmente. Fiz pré-natal, tomei as medicações necessárias. Interiormente sofria muito, por saber que minha filha não viveria; mas procurei viver a sabedoria do dia-a-dia! Pensava: “Hoje ela está comigo, por isso vou amá-la com todas as minhas forças. Amanhã, bem… Deus cuidará!” Maria Tereza nasceu, chorou forte, e os médicos admiraram-se. Seu caso foi considerado muito grave, pois não havia nenhuma proteção de pele em sua cabeça. Aguardávamos a qualquer momento o seu falecimento.
Passaram-se minutos, horas, dias… E a pequena Maria Tereza, vivendo… Foi contemplada por muitos, interpelava as consciências. Como seria possível? Com 19 dias, recebemos alta hospitalar e Tereza, foi acolhida em seu lar. Foi alimentada inicialmente por sonda, depois tomava leite materno por colherinha e mamava por alguns minutos. Meus outros filhos cuidavam dela, tomavam-na nos braços, ajudavam-me a banhá-la, sabiam que sua vida seria breve, mas aprenderam a respeitá-la e amá-la. Foram preparados para passar pela dor da perda com a dignidade que esse mistério comporta.
A 29 de março de 2001, Maria Tereza, realizou sua Páscoa. Uma grande filha de Deus. Em seus breves, mas preciosos dias, exalou vida, sofreu, mas venceu. Isso mostra para mim, para você, para nós todos que o sombrio discurso do aborto é egoísta, significa fechar-se em si mesmo. Você, que é mãe, não se deixe levar pela onda hedonista, desumanizante, que avassala os corações tirando-lhes a possibilidade de experimentar a alegria de dar a vida, de renunciar-se pelo outro, de ver o amor vencer.
Hoje somos uma família muito mais feliz! Rogo a Deus que ilumine a consciência de nossas Autoridades para decidirem em favor da vida, seja ela como for.

REFLEXÕES:

1 – O quanto estamos preparados para lutar pelo direito desses pequeninos?Como anda nosso preconceito?
2 – A Pastoral Familiar tem preparado os noivos para viverem uma gravidez de anencéfalo?
3 – Como podemos fazer algo de concreto para que nossas famílias sejam defensoras da vida?
MUSICA:
ORAÇÃO FINAL: PRECES ESPONTANEAS E AGRADECIMENTOS!
TAREFA: ESTABELECER UMA AÇÃO CONCRETA PARA SER REALIZADA!



5º DIA: Células-tronco embrionárias humanas: salvar uma vida justifica destruir outra?

Oração do Papa João Paulo II pela Vida!
Ó Maria, aurora do mundo novo, mãe dos viventes, confiamos-vos a causa da vida: olhai, Mãe, para o número sem fim de crianças a quem é impedido nascer, de pobres para quem se torna difícil viver, de homens e mulheres vítimas de inumana violência, de idosos e doentes assassinados pela indiferença ou por uma suposta compaixão. Fazei com que todos aqueles que crêem no Vosso Filho saibam anunciar, com desassombro e amor, aos homens do nosso tempo o Evangelho da vida.
Alcançai-lhes a graça de o acolher como um Dom sempre novo, a alegria de o celebrar com gratidão em toda a sua existência, e a coragem para o testemunhar com laboriosa tenacidade, para construírem, juntamente com todos os homens de boa vontade, a civilização da verdade e do amor, para louvor e glória de Deus Criador e amante da vida. Amém.

MUSICA:


TEXTO:
Segundo as novas cadências da pesquisa científica, as células-tronco embrionárias humanas teriam como função, na medicina regenerativa, o tratamento de uma série de doenças, atualmente de difícil cura ou mesmo incuráveis, pela sua potencial capacidade de substituir células de diversos tecidos lesionados ou doentes. Nessa perspectiva, cumpre ressaltar que a pesquisa com essas células, embora fundamentada cientificamente, ainda é uma aposta e, como tal, pode resultar em nada. É apenas mais uma das muitas esperanças para a prática clínica do futuro e encontra-se ainda em fase de gestação, de experimentação. Entre as poucas certezas está a de que levarão vários anos ou até décadas a incerta probabilidade de essa pesquisa ultrapassar os limites dos laboratórios rumo a resultados concretos.
É legítimo, juridicamente, no Brasil, negar o direito à vida ao embrião humano, ao nascituro, ao ser humano não nascido e, por derradeiro, afirmar a inexistência de vida em feto anencefálico possibilitando-se, assim, à interrupção seletiva da gestação de fetos nessas condições.
A grande polêmica subentendida está principalmente na questão: quando começa a vida? Em oposição aos critérios “prometéicos”, adotados como princípios normalizadores pela Lei de Biossegurança, que de forma pronunciada e aguda nega o direito à vida nas primeiras etapas do seu desenvolvimento, nós, cristãos católicos, a partir das exigências básicas para o surgimento de uma sociedade e história novas, apontadas por Jesus, presentes nos evangelhos e explicitadas na doutrina da Igreja, defendemos os direitos inalienáveis de todos os seres humanos, o respeito à sua integridade e a proteção à vida desde o momento da concepção: “todo ser humano é precedido, ele chega a uma humanidade que o precede. Sua existência aí se inscreve, pois é dela que recebe a vida. Todo embrião já é um ser humano. Logo, não é um objeto disponível para o homem”.
Com efeito, não se pode admitir a transformação de uma pessoa em objeto das intenções de outra pessoa: mesmo que seja para o bem de alguns, nenhuma pessoa jamais poderá ser usada como meio para se alcançar esse fim. Assim, é abominável, absolutamente inescrupulosa e caracteriza-se como conduta antiética a destruição de embriões humanos, pois os fins terapêuticos não justificam a eliminação de vidas humanas, ainda que estas, como é o caso dos embriões, se encontrem no estágio inicial do desenvolvimento.
Em concordância e a partir dessas considerações, é conveniente mencionar que manipular, descartar e, sobretudo, destruir, um embrião humano é, certamente, manipular, descartar ou destruir uma vida humana. De tudo, aponta-se a necessidade de respeitar a dignidade humana, a dignidade da pessoa e o direito à vida como pedras angulares e valores maiores da moral, ética e bioética. Pe. Guaraciba Lopes de Oliveira Júnior – (Mestre em Bioética com especialização em Biotecnologia, Direito e Sociologia)

PALAVRA DE DEUS: Ezequiel 18,32

MENSAGEM: ECO OU VIDA
Um filho e seu pai caminhavam pelas montanhas. De repente seu filho, cai machuca e grita: - Aai!!!
Para sua surpresa escuta a voz se repetir, em algum lugar da montanha: - Aaaii!! Curioso, pergunta: - Quem é você? Recebe como resposta: - Quem é você? Contrariado, grita: - Seu covarde!!! Escuta como resposta: - Seu covarde!! Olha para o pai e pergunta aflito: - O que é isso? O pai sorri e fala: - Meu filho preste atenção. Então o pai grita em direção a montanha: - Eu admiro você! A voz responde: - Eu admiro você! De novo o homem grita: - Você é um campeão! A voz responde: - Você é um campeão! O menino fica espantado, não entende. Então o pai explica: - As pessoas chamam isso de ECO, mas, na verdade isso é a VIDA. Ela lhe dá de volta tudo o que você diz ou faz. Nossa vida é simplesmente o reflexo das nossas ações. Se você quer mais amor no mundo, crie mais amor no seu coração. Se você quer mais competência da sua equipe, desenvolva a sua competência. O mundo é somente a prova da nossa capacidade. Tanto no plano pessoal quanto no profissional, a vida vai lhe dar de volta o que você deu a ela. Sua vida não é uma coincidência, é conseqüência das suas ações!!


REFLEXÕES:

1 – Vale a pena se calar perante a morte de inocentes se houver uma grande justificativa, mesmo que esta ainda seja uma incerteza?
2 – A Pastoral Familiar tem preparado as famílias para serem vozes ativas contra essa causa? Estamos estudando o assunto para poder melhor defende-lo?
3 – Como melhorar? O que fazer de concreto?

MUSICA:

ORAÇÃO FINAL:

PRECES ESPONTANEAS E AGRADECIMENTOS!

TAREFA: ESTABELECER UMA AÇÃO CONCRETA PARA SER REALIZADA!

6º DIA: Você ama a sua vida?
Você a considera um dom de Deus?
Oração do Papa João Paulo II pela Vida!
Ó Maria, aurora do mundo novo, mãe dos viventes, confiamos-vos a causa da vida: olhai, Mãe, para o número sem fim de crianças a quem é impedido nascer, de pobres para quem se torna difícil viver, de homens e mulheres vítimas de inumana violência, de idosos e doentes assassinados pela indiferença ou por uma suposta compaixão. Fazei com que todos aqueles que crêem no Vosso Filho saibam anunciar, com desassombro e amor, aos homens do nosso tempo o Evangelho da vida.
Alcançai-lhes a graça de o acolher como um Dom sempre novo, a alegria de o celebrar com gratidão em toda a sua existência, e a coragem para o testemunhar com laboriosa tenacidade, para construírem, juntamente com todos os homens de boa vontade, a civilização da verdade e do amor, para louvor e glória de Deus Criador e amante da vida. Amém.

MUSICA:

TEXTO:
A vida humana encontra a sua singularidade e infinita definição na sua semelhança com o criador. Além de nossa corporeidade, temos nossa espiritualidade. As etapas de nossa vida no tempo e as vicissitudes que enfrentam, mostram valores e apontam-nos missões para construir a convivência fraterna que pode e deve ser motivo de felicidade e de paz. Que bom seria se as pessoas se amassem, sem nada exigir em troca. Se não conseguissem amar, ao menos não quisessem mal ao seu semelhante. Não queiram se deixar levar por um sentimento mal. Não culpem o inocente. A culpa pode estar no seu egoísmo, na sua falta de amor. A vida é um dom para fazer a experiência do amor verdadeiro que é serviço ao semelhante. Ela só atingirá seu fim último se for sinal de salvação para o outro.
Na Semana Nacional da Vida, gostaria de lembrar quanto é sagrada a vida humana. A partir do óvulo fecundado, há uma nova vida humana hóspede no ventre materno. Se essa pudesse falar diria: ‘obrigado, minha mãe, por me acolher’. ‘Eu quero viver. O teu sangue corre do teu coração para o meu coração. Não haverá mais indiferença entre mim e ti. Eu quero viver, não quero morrer. Se me amares, eu te amarei até a minha morte! Espero sempre a tua proteção e amparo para o meu pequenino ser. Não posso me defender, confio na tua defesa. Eu proclamarei sempre que tenho o direito de viver, porque tu me deste a vida. Eu também começo a aprender amar, para ser assim durante toda a minha vida’. Neste mundo, não somos donos de nada. Tudo o que temos foi recebido e somente o amor que tivermos no coração dará o conforto final de nossa existência. A Semana Nacional da Vida e do Nascituro é ocasião especial para colocar em evidência o valor e a beleza desse Dom precioso que recebemos de Deus. De modo especial, salientamos o valor sagrado da vida humana em todas as suas dimensões. Diante de tantos ataques que a vida vem sofrendo em nossos dias, é nossa missão reafirmar sua importância inestimável e inegociável. A vida é o fundamento sobre o qual se apóiam todos os demais valores. Conclamamos a todos que se empenhem sempre na defesa e promoção da vida e participem desta Semana da Vida.
Não pode ter sólidas bases uma sociedade que se contradiz radicalmente, por um lado afirmando valores básicos como a dignidade da pessoa, a justiça e a paz, mas por outro, aceitando ou tolerando as mais diversas formas de desprezo e violação da vida humana, sobretudo as mais frágeis e marginalizadas. Só o respeito à vida pode fundar e garantir bens tão preciosos e necessários à sociedade como a democracia e a paz (Evangelium Vitae, 101). Não é só a guerra que mata a paz. Todo crime contra a vida é um atentado contra a paz. O aborto é um crime contra a vida e contra a paz, pois a vida individual e a paz geral estão estreitamente ligadas. Se quisermos a ordem social, é necessário construí-la sobre princípios tangíveis, na base dos quais está o respeito à vida humana, Base também da civilização do amor e da vida é que dá à existência das pessoas e da sociedade o seu significado humano mais autêntico. (Escrito por CNBB - Qua, 08 de Outubro de 2008 09:38).

PALAVRA DE DEUS: Deuteronômio 30, 19-20
MENSAGEM: Família é Vida!
Valorizar a vida... Mas a sociedade atual dá tão pouco valor à vida... Maravilhar-se com a vida diante do milagre da fecundação... e dizer não ao aborto. Festejar o nascimento... E dizer não ao abandono de crianças, às violências. Viver a alegria em família... E dizer não às separações, divórcios, lares desfeitos. Crescer para a vida, como cidadãos conscientes e responsáveis... E dizer não ao crimes, homicídio, desrespeito com a vida. Envelhecer, junto ao carinho da família... Até o fim natural da vida.

REFLEXÕES:
1 – Por que a vida é um dom de Deus?
2 – Quando percebemos a vida sendo ameaçada e o que fazemos para defendê-la?
3 – O que será feito pela defesa da vida, na minha família, na minha comunidade e assim por diante?

MUSICA:
ORAÇÃO FINAL:
PRECES ESPONTANEAS E AGRADECIMENTOS!
TAREFA: ESTABELECER UMA AÇÃO CONCRETA PARA SER REALIZADA!

7º DIA: Eutanásia
Oração do Papa João Paulo II pela Vida!
Ó Maria, aurora do mundo novo, mãe dos viventes, confiamos-vos a causa da vida: olhai, Mãe, para o número sem fim de crianças a quem é impedido nascer, de pobres para quem se torna difícil viver, de homens e mulheres vítimas de inumana violência, de idosos e doentes assassinados pela indiferença ou por uma suposta compaixão. Fazei com que todos aqueles que crêem no Vosso Filho saibam anunciar, com desassombro e amor, aos homens do nosso tempo o Evangelho da vida.
Alcançai-lhes a graça de o acolher como um Dom sempre novo, a alegria de o celebrar com gratidão em toda a sua existência, e a coragem para o testemunhar com laboriosa tenacidade, para construírem, juntamente com todos os homens de boa vontade, a civilização da verdade e do amor, para louvor e glória de Deus Criador e amante da vida. Amém.

MUSICA:

TEXTO:
É a finitude natural do Homem que dá ao tempo de vida um valor excepcional. Porque é limitado, este tempo é muito valioso, como são valiosos todos os bens escassos. E porque ninguém sabe quanto tempo de vida vai poder usar, cada instante do tempo vivido é, em si próprio, uma preciosidade. A morte não existe. Existimos nós, cada um de nós, cujo corpo morrerá. Mas o
Medicina e religião distanciavam-se, assim, do final da vida como se a morte fosse uma ofensa aos vivos, uma situação para esconder ou para disfarçar. Portanto a imagem que é apresentada pelos adeptos da eutanásia de um doente a sofrer excruciantes dores físicas, tão insuportáveis que pede em desespero, que o médico o mate é uma falsa imagem. É uma imagem do passado. Se uma situação de dor insuportável se apresenta, teremos de afirmar que se trata de dor mal tratada, por incompetência ou ignorância do médico que assiste esta pessoa. A solução não é a eutanásia. A solução é o tratamento adequado da dor física. A medicina dispõe, hoje, de um rico e diversificado arsenal terapêutico médico e de pequenos gestos cirúrgicos que atenuam ou fazem desaparecer as dores físicas, neuropáticas.
Propor a eutanásia porque o doente tem dores físicas insuportáveis é assumir uma postura médica retrógrada, antiquada, obscurantista que faz tábua rasa dos progressos científicos que ocorreram a partir dos anos 40 do século XX no tratamento adequado da dor. Insisto: não há, hoje, dor intratável. Mas a pessoa doente, sem dores que já foram corretamente tratadas mas que sabe que vai morrer porque a sua doença não tem cura, essa pessoa sofre. E o sofrimento pode ser tão intenso que a leva a pedir a morte imediata, ao médico ou aos familiares.
O sofrimento é um conteúdo específico da autoconsciência humana. E é um conteúdo muito complexo. Analisemos em pormenor como ele se constitui para entendermos como ele pode ser acolhido e tratado. O sofrimento é não poder gerir, na autoconsciência, a fragilidade e mortalidade do ser corporal. É vivenciar, na autoconsciência, a morte corporal por antecipação, e extrair dessa imaginária vivência um luto desmesurado. É preencher a autoconsciência, com a saudade do que um poeta chamou “as mais puras alegrias da infância”, a saudade do que amamos e de quem amamos, no mundo, ao longo de uma vida que vai terminar. Tudo isto e o mais que poderia acrescentar, são a matéria imponderável e invisível do sofrimento, como um estado de espírito. Com esta imagem quero salientar que, se não é possível deter a irrupção do sofrimento na autoconsciência, é sempre possível atenuar os prejuízos que causou.
Propor a eutanásia, como solução para o sofrimento humano é, de novo, propor uma atitude retrógrada, antiquada, que ignora tudo o que a moderna psicologia evolutiva descobriu sobre a dinâmica do ser, sobre a transformação das emoções e outras percepções em sentimentos, em vivências estéticas, em juízos valorativos éticos e em idéias abstratas interpretativas e criativas. Viver é difícil. Aceitar viver é uma decisão autoconsciente que se renova, a todo o instante, a partir da leitura individual das percepções que relacionam a pessoa com o mundo. Enquanto o sofrimento é uma inundação da autoconsciência, desistir de viver, recusar viver é um conteúdo forte da autoconsciência. Leva ao suicídio, a mais violenta e ainda misteriosa forma de recusar a vida. O suicídio é decisão de uma autoconsciência que força o corpo físico, biológico, a destruir-
A eutanásia não é a solução para nenhum dos problemas que afligem as pessoas no período terminal das suas vidas. Se os problemas existem e nós, católicos, temos plena consciência deles, qual é a solução que propomos e praticamos? O que propomos e devemos praticar é o acolhimento personalizado e tecnicamente correto de todos os sintomas. Oferecer um sistema de apoios para que o doente viva, tão ativo quanto possível até à morte e para que a família suporte o sofrimento com o período final da doença e com o luto pela perda do seu familiar”.
É preciso e é urgente que nesta sociedade pós-moderna, os egoístas, os devotos do sucesso espetacular, do prazer e do desinteresse pelos outros, em especial pelos que sofrem, olhando para a forma como acolhemos os nossos irmãos que vão partir ao encontro do Espírito de Cristo, digam como os romanos de há vinte séculos: vede como eles amam os que vão morrer e como eles acreditam que há outra forma de existir após a morte corporal.

PALAVRA DE DEUS: (Levítico 19,16)

MENSAGEM: UMA LIÇÃO DE VIDA
No primeiro dia de aula nosso professor se apresentou aos alunos, e nos desafiou a que nos apresentássemos a alguém que não conhecêssemos ainda. Eu fiquei em pé para olhar ao redor quando uma mão suave tocou meu ombro. Olhei para trás e vi uma pequena senhora, velhinha e enrugada, sorrindo radiante para mim. Um sorriso lindo que iluminava todo o seu ser.
Ela disse: "Ei, bonitão. Meu nome é Rosa. Eu tenho oitenta e sete anos de idade. Eu ri, e respondi entusiasticamente: "É claro que pode!", e ela me deu um gigantesco apertão. Não resisti e perguntei-lhe: "Por que você está na faculdade em tão tenra e inocente idade?", e ela respondeu brincalhona: "Estou aqui para encontrar um marido rico, casar, ter um casal de filhos, e então me aposentar e viajar." "Está brincando", eu disse. Eu estava curioso em saber o que a havia motivado a entrar neste desafio com a sua idade, e ela disse: "Eu sempre sonhei em ter um estudo universitário, e agora estou tendo um!"
Após a aula nós caminhamos para o prédio da união dos estudantes, e dividimos um milk-shake de chocolate. Nos tornamos amigos instantaneamente. Todos os dias nos próximos três meses nós teríamos aula juntos e falaríamos sem parar. Eu ficava sempre extasiado ouvindo aquela "máquina do tempo" compartilhar sua experiência e sabedoria comigo. No decurso de um ano, Rose tornou-se um ícone no campus universitário, e fazia amigos facilmente, onde quer que fosse. Ela adorava vestir-se bem, e revelava-se na atenção que lhe davam os outros estudantes. Ela estava curtindo a vida! No fim do semestre nós convidamos Rose para falar no nosso banquete de futebol. Jamais esquecerei o que ela nos ensinou.
Ela foi apresentada e se aproximou do podium. Quando ela começou a ler a sua fala, já preparada, deixou cair três, das cinco folhas no chão. Frustrada e um pouco embaraçada, ela pegou o microfone e disse simplesmente: "Desculpem-me, eu estou tão nervosa!
Eu não conseguirei colocar meus papéis em ordem de novo, então deixem-me apenas falar para vocês sobre aquilo que eu sei." Enquanto nós ríamos, ela limpou sua garganta e começou: "Nós não paramos de jogar porque ficamos velhos; nós nos tornamos velhos porque paramos de jogar. Existem somente quatro segredos para continuarmos jovens, felizes e conseguir o sucesso. Primeiro você precisa rir e encontrar humor em cada dia. Segundo, você precisa ter um sonho. Quando você perde seus sonhos, você morre. Nós temos tantas pessoas caminhando por aí que estão mortas e nem desconfiam! Terceiro, há uma enorme diferença entre envelhecer e crescer. Se você tem dezenove anos de idade e ficar deitado na cama por um ano inteiro, sem fazer nada de produtivo, você ficará com vinte anos. Se eu tenho oitenta e sete anos e ficar na cama por um ano e não fizer coisa alguma, eu ficarei com oitenta e oito anos. Qualquer um, mais cedo ou mais tarde ficará mais velho. Isso não exige talento nem habilidade, é uma conseqüência natural da vida. A idéia é crescer através das oportunidades.
E por último, não tenha remorsos. Os velhos geralmente não se arrependem por aquilo que fizeram, mas sim por aquelas coisas que deixaram de fazer. As lágrimas mais amargas diante de um túmulo, são mais por palavra não ditas do que por palavras ditas, portanto, não tenha medo de viver. Ela concluiu seu discurso cantando corajosamente "A Rosa". Ela desafiou a cada um de nós a estudar poesia e vivê-la em nossa vida diária. No fim do ano Rose terminou o último ano da faculdade que começara há tantos anos atrás. Uma semana depois da formatura, Rose morreu tranqüilamente em seu sono. Mais de dois mil alunos da faculdade foram ao seu funeral, em tributo à maravilhosa mulher que ensinou, através de seu exemplo, que nunca é tarde demais para ser tudo aquilo que você pode provavelmente ser, se realmente desejar. "Ficar velho é obrigatório, crescer é opcional".

REFLEXÕES:
1 – o quanto valorizamos nossos idosos e doentes?
2 – A Pastoral Familiar está preparando os noivos e as famílias para receber seus idosos e acolher a doença caso ela se apresente como realidade familiar?
3 – O que de fato pode ser feito para que a eutanásia não seja realidade no Brasil?

MUSICA:
ORAÇÃO FINAL:
PRECES ESPONTANEAS E AGRADECIMENTOS!
TAREFA: ESTABELECER UMA AÇÃO CONCRETA PARA SER REALIZADA!
8º - DIA DO NASCITURO
Oração do Papa João Paulo II pela Vida!
Ó Maria, aurora do mundo novo, mãe dos viventes, confiamos-vos a causa da vida: olhai, Mãe, para o número sem fim de crianças a quem é impedido nascer, de pobres para quem se torna difícil viver, de homens e mulheres vítimas de inumana violência, de idosos e doentes assassinados pela indiferença ou por uma suposta compaixão. Fazei com que todos aqueles que crêem no Vosso Filho saibam anunciar, com desassombro e amor, aos homens do nosso tempo o Evangelho da vida.
Alcançai-lhes a graça de o acolher como um Dom sempre novo, a alegria de o celebrar com gratidão em toda a sua existência, e a coragem para o testemunhar com laboriosa tenacidade, para construírem, juntamente com todos os homens de boa vontade, a civilização da verdade e do amor, para louvor e glória de Deus Criador e amante da vida. Amém.

MUSICA:

TEXTO:
Em defesa dos nascituros - Escrito por CNBB - Quarta, 07 de Outubro de 2009 13:16
Hoje a Igreja defende os nascituros, os seres mais inocentes e mais indefesos que possam existir. A eles se atribui culpa pela pobreza pelo subdesenvolvimento, pela violência nas grandes cidades, e agora são responsabilizados pela morte de mulheres pobres. Eles são condenados à morte. Na realidade, outros são responsáveis por esses males na atual sociedade. Outras deviam ser as providências para salvar a vida das mulheres pobres consideradas sem condições de ter um filho. Chamam-se políticas públicas as ações devidas a quem, sozinho, não consegue dar conta de suas responsabilidades naturais. Elegeu-se um governo popular exatamente para defender a dignidade e a vida dos pobres e inocentes, não para eliminá-los.
A defesa da vida constitui uma conquista da civilização e seria muito grave retornar aos tempos quando nem todos os seres humanos eram considerados pessoas. Estes, então podiam ser comprados, vendidos, tratados como objeto, inclusive, mortos. A vida humana não é um produto nosso; não é objeto de nossa fabricação, por isso não está a disposição de nosso arbítrio. Os Direitos Fundamentais da Pessoa Humana, a começar do Direito à Vida, não são outorgados por instâncias políticas. Eles vêm antes de qualquer legislação humana, são preciosos porque subtraem a pessoa ao arbítrio de qualquer poder e à tirania de circunstâncias adversas. Os Governos e os seus órgãos legislativos podem apenas reconhecer esses direitos e devem tudo fazer para garanti-los.
Abortar é medida que deixa a mulher sozinha com o seu drama, desonera o pai da criança, desonera a administração pública e a sociedade organizada da necessidade de acolher, cuidar, sustentar, juntamente com a mulher, a vida nova que está chegando. Demoramos mais de 200 anos para tomar consciência de que não se pode violar a natureza, o ar, as águas, as florestas sem pagar alto preço, como o aquecimento global. A violação da vida humana nos trará conseqüências ainda piores! A criação de lei e debate que a acompanha tem extraordinário poder “educativo”. As novas gerações aprendem que se alguém está incomodando, atrapalhando a vida, pode ser eliminado! Cria-se mentalidade comum segundo a qual o ser humano não é inviolável. É evidente o nexo entre essa mentalidade que se expande e o crescimento da violência. Um embrião não é um grumo de células, mas indivíduo da espécie humana. Não se trata de verdade de fé e sim de verdade que a razão é capaz de reconhecer. O embrião contém a informação genética que presidirá ao seu desenvolvimento, desde a concepção até a morte.
Desenvolve-se humanamente, pode ser submetido a tratamento terapêutico, para garantir o seu desenvolvimento. Existindo uma seqüência de DNA típica e exclusivamente humana trata-se de um ser humano possuidor de subjetividade jurídica e inviolável direito à vida, à integridade física. “Diante da vida que nasce e da vida que morre, o homem egoísta não se deixa interrogar sobre o sentido mais autêntico da sua existência. Preocupa-se somente com o “fazer” e, recorrendo a qualquer forma de tecnologia, para programar, controlar e dominar o nascimento e a morte” (J.Paulo II). Oito de outubro, dia do nascituro!
PALAVRA DE DEUS: (São João 6,51)

MENSAGEM: SOBRE O AMOR
"Numa sala de aula haviam várias crianças. Quando uma delas perguntou à professora: Professora, o que é o amor? A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e que trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor.
As crianças saíram apressadas e ao voltarem a professora disse: Quero que cada um mostre o que trouxe consigo. A primeira criança disse: Eu trouxe esta flor, não é linda? A segunda criança falou: Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção. A terceira criança completou: Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha? E assim as crianças foram se colocando. Terminada a exposição à professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido. A professora se dirigiu a ela e perguntou: - Meu bem, porque você nada trouxe? Desculpe professora. Vi a flor e senti o seu perfume, pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume exalasse por mais tempo. Vi também a borboleta, leve, colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la. Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas ao subir na árvore notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho. Portanto professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe? A professora agradeceu a criança e lhe deu nota máxima, pois ela fora a única que percebera que só podemos trazer o amor no “coração". Desconheço o Autor

REFLEXÕES:

1 – Conhecemos o que é o Nascituro?
2 – A Pastoral Familiar tem trabalhado as famílias para conhecerem e defenderem a vida desde a sua concepção?
3 – Quais uniões e parcerias podem ser feitas para que essa luta crie força?

MUSICA:
ORAÇÃO FINAL:
PRECES ESPONTANEAS E AGRADECIMENTOS!
TAREFA: ESTABELECER UMA AÇÃO CONCRETA PARA SER REALIZADA!

Um comentário:

Unknown disse...

Muito importante esse tema e muito urgente, parabenizo a iniciativa e a precisão e oportunidade do material.

Bom demais ter a sua companhia

Paulo M Del Rey