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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Quem deve atuar com os casais em segunda união?





Está bem claro no Diretório da Pastoral Familiar que...
é de responsabilidade da Pastoral Familiar, mais especificamente do Setor Casos Especiais a função de acolher, evangelizar e formar esses casais, que por muitas vezes, ao desconhecerem a real posição da Igreja, a Misericórdia de Jesus Bom Pastor e o quanto são importantes para a messe e que enquanto batizados, eles tem uma grande missão. Conhecer seus limites, suas responsabilidades, mas também seus direitos.
Agora o que deixa o coração triste e apertado, é que um grupo que se denomina Pastoral Familiar, dentro do Brasil, se usa desse “poder” para dizer que não irá trabalhar com esses casais (segunda união) porque eles dão muita dor de cabeça, trago aqui minha indignação. Pois é muito triste professar tanta fé, falar tanto de hierarquia, usar um serviço para humilhar alguém. Usa de um egoísmo e o preconceito para dizer que é maior que alguém, que é mais santo e mais poderoso. Digo que todos tem o direito de pensar no que quiserem, mas daí usar essa crença para destruir os outros ou impedir o trabalho de alguém que humildemente está lutando pela acolhida desses casais. Mas se não crê que esses casais, que o ser humano seja digno de ser acolhido na casa de Deus, não deveria trabalhar numa pastoral que tem como maior objetivo acolher!
É muito triste ver alguém usar o nome de Deus para excluir, quando Ele mandou seu próprio filho para acolher aqueles que estavam a margem da sociedade e para nos ensinar que Deus é pai, é amor incondicional e que como pai quer acolher os seus filhos e não o seu pecado. Filho pródigo, Ovelha perdida, a crucificação de Cristo e a sua ressurreição não diz nada? Não ensina nada?
Não quero impor nada a ninguém, não se pode obrigar nada a ninguém, só peço que não usem o nome da Pastoral Familiar para excluir, se querem fazer isso, façam por si mesmo, pois esconder atrás de um “Autoritarismo” para fazer campanha contra quem só está fazendo o bem é muita covardia!!!
Desculpem o desabafo, mas ainda hoje as pessoas não tem coragem de assumir que não conseguem e se escondem atrás de uma Pastoral e de uma Igreja para fazer o mal e justificar o seu preconceito! Estou em oração por esses corações congelados, peço que todos também o façam.


O Santo Padre João Paulo II, na Exortação Apostólica Familiaris Consortio, já havia sublinhado essa doutrina com palavras cheias de firmeza e de caridade: “Exorto vivamente os pastores e a inteira comunidade dos fiéis a ajudar os divorciados (que vivem em segunda união), procurando, com caridade solícita, que eles não se considerem separados da Igreja, podendo, e melhor, devendo, enquanto batizados, participar da sua vida. Sejam exortados a ouvir a Palavra de Deus, a frequentar o sacrifício da Missa, a perseverar na oração, a incrementar as obras de caridade e as iniciativas da comunidade em favor da justiça, a educar os filhos na fé cristã, a cultivar o espírito e as obras de penitência, para assim implorar, dia a dia, a graça de Deus. Reze por eles a Igreja, encoraje-os, mostre-se mãe misericordiosa e sustente-os na fé e na esperança”.


Angela Del Rey

2 comentários:

Acácia disse...

Angela, infelizmente, tenho vivido essa mesma situação em minha paroquia. Dói meu coração pela atitude dos homens, pois eu creio na misericordia de Deus e no quão seriam diferentes as atitudes dos homens, se ouvissem mais a voz de Jesus, rico em misericordia. Abraço carinhoso e compartilho sua dor...

SETOR CASOS ESPECIAIS disse...

Obrigada Acácia, agradeço muito seu testemunho e vamos ficar em oração por esses corações congelados, pois na vida é assim, hoje excluímos e amanhã podemos ser os excluídos e só assim é que aprendemos o quanto dói receber a pedra... que um dia atiramos! vamos rezar e agir dentro do que nos é possível! um forte abraço e muita perseverança no trabalho de vocês! Angela Del Rey