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sábado, 16 de fevereiro de 2013

Um pouco mais sobre a Comunhão Espiritual!


A Comunhão espiritual é o piedoso desejo de receber Jesus nas nossas almas.

Quando, por motivos de força maior, não podemos receber sacramentalmente a Sagrada Comunhão, podemos recebê-la espiritualmente com todos os seus frutos, através da Comunhão espiritual. Esta foi vivamente recomendada pelo Concílio de Trento e praticada por todos os santos.
A Comunhão espiritual é uma fonte inesgotável de graças para quem a pratique fervorosa e frequentemente. Mais ainda, com uma Comunhão espiritual muito fervorosa podemos receber maior quantidade de graças do que por uma Comunhão sacramental praticada com pouca devoção e amor a Deus. Outra vantagem da Comunhão espiritual é a possibilidade de ser praticada muitas vezes, em qualquer circunstância da vida e a qualquer hora do dia ou da noite, contrariamente à comunhão sacramental que só se pode receber uma vez por dia. Além disso, as Comunhões espirituais ajudam a fazer com maior fruto as comunhões sacramentais. Não existe nenhuma fórmula prescrita para fazê-la nem é necessário recitar nenhuma oração vocal. Um ato interior pelo qual se deseja receber a Jesus sacramentado é suficiente.
No entanto, é conveniente que a comunhão espiritual seja precedida:
  1. de um ato de fé pelo qual renovamos a nossa firme convicção na presença real de Cristo na sagrada hóstia, com o Seu corpo, sangue, alma e divindade. Este ato de fé é uma excelente preparação para comungar tanto sacramental como espiritualmente;
  2. de um profundo desejo de receber a Cristo sacramentalmente e de estarmos intimamente unidos a Ele. Neste desejo consiste formalmente a comunhão espiritual;
  3. de atos de adoração, de arrependimento dos pecados, de amor e de ação de graças.

Devemos, ainda, pedir a Deus que nos conceda, espiritualmente, os mesmos frutos e graças que nos daria se recebêssemos realmente a Jesus na Sagrada Comunhão. Estes atos podem ser sintetizados assim:
Ó meu bom Jesus, que estais vivo, real e verdadeiramente presente no Santíssimo Sacramento do altar, como outrora sobre a Cruz, eu vos adoro com profunda reverência e devoção, vos amo com todo o meu coração e, porque vos amo, arrependo-me de vos ter ofendido. Vinde agora à minha alma que vos deseja receber e unir-se a Vós. Abandono-me, completamente, nas vossas diviníssimas mãos ó amabilíssimo Jesus. Não permitais que me separe de VÓS.
Como já anteriormente referi, a Comunhão espiritual pode ser feita muitas vezes ao dia, dentro e fora da Igreja, numa visita ao Santíssimo Sacramento, antes ou depois das refeições, depois do exame de consciência e nos dias em que não se comunga sacramentalmente.
Todos os que não comungam sacramentalmente deviam, ao ouvir a Santa Missa, fazer uma Comunhão espiritual. Naturalmente, o momento mais oportuno para fazê-lo é quando comunga o sacerdote. Quem está em pecado mortal, deve fazer, previamente, um ato de contrição a fim de receber os frutos da Comunhão espiritual.
Para quem se encontra, infelizmente, sem poder assistir ao Santo Sacrifício, a Comunhão espiritual é uma excelente prática de amor a Jesus sacramentado e de união com o Seu corpo místico.
Façamos, então, muitas e fervorosas comunhões espirituais durante o dia, a fim de que o nosso Divino Redentor venha habitar nas nossas almas e nos nossos corações, purificando-nos de toda a iniquidade  renovando-nos interiormente, fortalecendo-nos e libertando as nossas almas da escravidão do pecado. (Autor desconhecido). 

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