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quinta-feira, 24 de junho de 2010

um pouco mais da nossa história!

Nunca sabemos ao certo para onde ir, quando não se sabe para onde queremos ir. Num contexto de imaturidade e incertezas se tomam decisões que mais tarde pode se custar caro demais e dificilmente saberemos como pagar esse preço sem sofrer...
Essa realidade tão comum na vida dos jovens só pode ser encarada como crescimento, mas este crescimento pode e deve ter a colaboração dos pais e familiares numa educação mais centrada na prevenção, assim muitos obstáculos podem ser encarados com mais maturidade pela linda juventude na hora de decidir e traçar seus caminhos. Porque digo isso, porque quando tinha a idade de um adolescente, quando era adolescente, resolvi que meu maior sonho era ser mãe, em busca desse sonho fui traçando meus caminhos, desisti da faculdade, me casei, pois sou cristã e acreditava na maternidade dentro do casamento e não fora dele. Não dá para se arrepender de ter feito essas escolhas, principalmente, porque a realização do meu sonho, hoje com dezoito anos é meu presente, uma benção de Deus, a amo muito e graças a essas minhas escolhas, hoje ela está aqui, me dando muitas alegrias e junto com ela os irmãos que completaram meu maior sonho, o de ser mãe!
Na verdade, não é de arrependimento que estou querendo falar, mas de que “sonhar em ser mãe” não justifica um sacramento tão importante como o matrimonio, a maternidade é uma das condições do matrimonio, mas sozinha, essa condição não faz o mesmo. É necessário querer de verdade, amar e respeitar, se unir verdadeiramente, amar de forma incondicional e encarar como compromisso e não como capricho!
Casar e não se entregar a esse compromisso de corpo e alma, não entender o valor da renuncia e do perdão é o mesmo que experimentar, e casamento não se experimenta. Os jovens deviam ter consciência verdadeira desse compromisso assumido e conhecer a Pastoral Familiar nos ajudou a entender isso, mesmo que tarde demais para recuperar meu primeiro casamento.
Me casei aos vinte anos e aos vinte e um o meu maior sonho se realizou, a minha filha nasceu, achei que estava apaixonada e que poderia com meu amor transformar aquela pessoa que escolhi para ser o pai da minha filha, engano esse que muitas moças cometem, e muitos rapazes também. Achar que podemos mudar alguém, é achar que podemos interferir na liberdade de escolha de cada um. Mas a gente se ilude a esse ponto. Outro ponto importante é que o fato de não me agradar, não quer dizer que está errado, apenas que não me agrada, os sonhos, as fantasias precisam também de limite... somos levados a nos basear apenas nas nossas fantasias e esquecemos que as pessoas precisam ser amadas pelo que são, mesmo que nem tudo nela seja ou esteja de acordo com as minhas conveniências. Se o amo, deveria amar e respeitar as diferenças e através do diálogo os dois decidirem onde podem ceder para que a harmonia aconteça. Mas impor a minha vontade significa anular a outra pessoa e isso faz dela um ser inútil e inexistente. Ninguém gosta de se sentir assim. As vezes quando me pergunto, o que foi que destruiu meu casamento, encontro a seguinte resposta... nossos comportamentos errados, nosso egocentrismo, a nossa falta de compromisso com a promessa que fizemos, enfim... muitas outras respostas podem ser dadas, o mais importante é que nada vai mudar uma escolha errada, principalmente quando escolhemos o comportamento mesquinho e não o ato puro e simples de amar incondicionalmente.
O medo de amar, nos faz querer o controle, nos faz pensar que temos o controle, nos iludimos e com isso perdemos momentos preciosos da nossa vida... Momentos que nos levariam ao encontro com a verdadeira felicidade, ser feliz e se encontrar num contexto de simplicidade. Cozinhar para meu marido e meus filhos deveria ser um momento de muito prazer e alegria, pois o amor nos leva a servir e se doar... e isso sem esperar que eles nos retribuam o mesmo favor, na maioria das vezes eles nem percebem esse esforço ou se percebem não lembram de elogiar, mas não é isso que devia nos mover e sim o simples ato de servir e ver neles a felicidade de estar saboreando algo que gostam ou sentindo o chamego através de gestos simples. Toda essa beleza do casamento, tem maneiras diversas de se encarar... Mas está indo para um caminho perigoso quando de fato não sabemos para onde queremos ir. Qual nosso papel nesse sacrário chamado família. Onde está a nossa função nesse processo longo de ser feliz e fazer feliz outras pessoas... o segredo talvez esteja aí. Como fazer feliz... Se não sou. Primeiro deveríamos ser felizes por estarmos ali, por sermos parte desse projeto. Só podemos oferecer aquilo que temos, ou tudo seria uma grande farsa. Será que somos capazes de agradecer a Deus pelo marido ou esposa que temos. Pelos nossos filhos. Pela nossa família. Será que estamos prontos para olhar para essa família como uma grande benção. Ou temos medo de acreditar que é a nossa atitude de reclamão ou reclamona que faz o arco-íris ficar cinza.

2 comentários:

Anônimo disse...

Minha querida, confesso ter a tentação de dizer "que texto maravilhoso", mas, prefiro dizer "que texto esclarecedor", muito a admiro pelo que fazes e por tantos que ajuda sem nem conhecer, muito a admiro por quem és, e encontrastes mais uma forma de ajudar, agora alguém que por ventura, procure ajuda na net. Belíssimo teu aprendizado, uma pena que este aprendizado continua acontecendo, na prática, com tantas moças e rapazes por esse mundo afora, me pergunto até onde isso é necessário e até onde poderia ser evitado! Parabéns. Abraços.

Anônimo disse...
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