Queridos casais em segunda união. A Igreja se alegra
em recebê-los para estes momentos de reflexão, porém festa maior está no
acontecendo no céu. “Assim, digo-vos, há alegria na presença dos anjos de Deus
por um só pecador que se arrepende” (Lc 15,10).
Toda Igreja baseada na palavra de Jesus Cristo
acolhe a cada um e os exorta a exercer os seus direitos e deveres de cristãos.
Como batizados e como filhos dessa mãe que quer amar e educar seus filhos para
que se sintam parte de toda Igreja.
Na nossa vida somos chamados a refletir sobre as
escolhas que fazemos, e mesmo que elas sejam inevitáveis, elas nos leva a
quebrar algumas promessas que precisamos admitir que somos responsáveis e dar
um testemunho verdadeiro para que possamos ser coerentes com os ensinamentos de
Jesus Cristo. A misericórdia do Pai é para todos que se arrependem, portanto,
não há o que temer e muito menos o que reclamar.
O momento é de acreditar que temos o direito e lutar
e aproveitar os meios de salvação que temos. Isso mesmo, diante de nós está a
comunhão da palavra. A oração. A penitência. A caridade. O perdão. O serviço. A
comunhão espiritual e muitos outros caminhos que só vamos encontrar descruzando
o braço, enxugando as lágrimas e seguindo os passos do nosso Mestre Maior:
Jesus Cristo.
“Exorto vivamente
os pastores e a inteira comunidade dos fiéis a ajudar os divorciados,
procurando, com caridade solícita, que eles não se considerem separados da
igreja, devendo, enquanto batizados, participar da sua vida. Sejam exortados a
ouvir a palavra de deus, a freqüentar o sacrifício da missa, a perseverar na
oração, a incrementar as obras de caridade e as iniciativas da comunidade em
favor da justiça, a educar os filhos na fé cristã, a cultivar o espírito e as
obras de caridade para assim implorarem, dia a dia, a graça de Deus. Reze por
eles a igreja, encoraje-os, mostre-se mãe misericordiosa e sustento-os na fé e
na esperança”.(Exortação apostólica “Familiaris Consortio” nº 84).
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